quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Manifestações nas dunas de Con Con (Chile), ameaçadas pela avidez capitalista




"Por el suelo hay una compadrita que ya nadie se para a mirar
Por el suelo hay una mamacita que se muere de no respetar
Pachamama te veo tan triste, Pachamama me pongo a llorar...
Esperando la última ola, cuídate no te vayas a mojar
Escuchando la ultima rola, mamacita te invito a bailar..."
(Manu Chao)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Curta argentino para dias de eclipse - ou apocalipse

Al sol en bici

Curta realizado pelo coletivo HUMUS.

Pequena mostra de curtas de animação

Neste momento inexato, neste instante fugás,
agora, já, aqui, assim,
nosso cineclube virtual tem o sincero prazer
e a singela alegria de compartilhar
alguns
CURTAS DE ANIMAÇÃO
para crianças de todas as idades...

Não seria de todo mal
se nos perguntássemos com mais frequência:
- Para que / para quem trabalhamos?
- Qual é / qual pode ser nossa ação no mundo?

BOA SESSÃO!!!

El empleo (O emprego)


El abrazo (O abraço)


Abuela Grillo (Avó Grilo)


domingo, 23 de outubro de 2011

Uma toada e um pensamento...


Nossa amiga Berenice Abreu
nos enviou esta toada...

Toada da ternura
Thiago de Mello

Meu companheiro menino,
perante o azul do teu dia
trago sagradas primícias
de um reino que vai se erguer
de claridão e alegria.

É um reino que estava perto,
de repente ficou longe;
não faz mal, vamos andando
porque lá é nosso lugar.

Vamos remando, Leonardo,
porque é preciso chegar.
Teu remo ferindo a noite
vai constuindo a manhã.
Na proa do teu navio
chegaremos pelo mar.

Talvez cheguemos por terra,
na poeira do caminhão
um doce rastro varando
as fomes da escuridão.
Não faz mal se vais dormindo
porque teu sono é canção.

Vamos andando, Leonardo.
Tu vais de estrela na mão,
tu vais levando o pendão,
tu vais plantando ternuras
na madrugada do chão.

Meu companheiro menino,
neste reino serás homem,
um homem como teu pai.
Mas leva contigo a infância
como uma rosa de flama
ardendo no coração:
porque é da infância, Leonardo,
que o mundo tem precisão.

Santiago do Chile, novembro de 1964.

E também este pensamento:

"Nenhuma utilidade pode justificar o risco imenso de partir sobre as ondas. Para enfrentar a navegação é preciso que haja interesses poderosos. Ora, os verdadeiros interesses poderosos são os interesses quiméricos. São os interesses que sonhamos e não os que calculamos. O primeiro marujo é o primeiro homem vivo que foi tão corajoso como um morto".
(Gaston Bachelard)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O que queremos? - outros mundos possíveis...


O filósofo e escritor esloveno Slavoj Zizek visitou o acampamento do movimento Ocupar Wall Street, no parque Zuccotti, em Nova York, e falou aos manifestantes. Seguem abaixo alguns trechos de sua fala:
Todos conhecemos a cena clássica do desenho animado: o coiote chega à beira do precipício, e continua a andar, ignorando o fato de que não há nada por baixo dele. Somente quando olha para baixo e toma consciência de que não há nada, cai. É isto que estamos fazendo aqui. Estamos a dizer aos rapazes de Wall Street: “Hey, olhem para baixo!”
É bom estar aqui, mas lembrem-se, os carnavais são baratos. O que importa é o dia seguinte, quando voltamos à vida normal. Haverá então novas oportunidades? Não quero que se lembrem destes dias assim: “Meu deus, como éramos jovens e foi lindo”.
Lembrem-se que a nossa mensagem principal é: temos de pensar em alternativas. A regra quebrou-se. Não vivemos no melhor mundo possível; há um longo caminho pela frente. Estamos confrontados com questões realmente difíceis. Sabemos o que não queremos. Mas o que queremos?
Em abril de 2011, o governo chinês proibiu, na TV, nos filmes e em romances, todas as histórias que falassem em realidade alternativa ou viagens no tempo. É um bom sinal para a China. Significa que as pessoas ainda sonham com alternativas, e por isso é preciso proibir este sonho. Aqui, não pensamos em proibições. Porque o sistema dominante tem oprimido até a nossa capacidade de sonhar.
Vejam os filmes a que assistimos o tempo todo. É fácil imaginar o fim do mundo, um asteróide destruir toda a vida e assim por diante. Mas não se pode imaginar o fim do capitalismo. O que estamos, então, a fazer aqui?
É assim que vivemos: temos todas as liberdades que queremos, mas falta-nos a linguagem para articular a nossa ausência de liberdade. A forma como nos ensinam a falar sobre a guerra, a liberdade, o terrorismo e assim por diante, falsifica a liberdade.
Lembrem-se, o problema não é a corrupção ou a ganância, o problema é o sistema. Tenham cuidado, não só com os inimigos, mas também com os falsos amigos que já estão trabalhando para diluir este processo, do mesmo modo que quando se toma café sem cafeína, cerveja sem álcool, sorvete sem gordura.
Vão tentar transformar isso num protesto moral sem coração, um processo descafeinado. Mas o motivo de estarmos aqui é que já estamos fartos de um mundo onde se reciclam latas de coca-cola ou se toma um cappuccino italiano no Starbucks, para depois dar 1% às crianças que passam fome e fazer-nos sentir bem com isso. Depois de terceirizarem o trabalho e a tortura, depois de as agências matrimoniais terem terceirizado nossa vida amorosa, permitimos que até o nosso envolvimento político seja terceirizado. Queremos ele de volta. Não se deixem chantagear pelos que vos acusam de ser contra a democracia. O casamento entre a democracia e o capitalismo acabou.

A mudança é possível. O que é que consideramos possível hoje? Basta seguir os meios de comunicação. Por um lado, na tecnologia e na sexualidade tudo parece ser possível. É possível viajar para a lua, tornar-se imortal através da biogenética. Pode-se ter sexo com animais ou qualquer outra coisa. Mas olhem para os terrenos da sociedade e da economia. Nestes, quase tudo é considerado impossível. Querem aumentar um pouco os impostos aos ricos? Eles dizem que é impossível. Perdemos competitividade. Querem mais dinheiro para a saúde? Eles dizem que é impossível, isso significaria um Estado totalitário. Algo tem de estar errado num mundo onde vos prometem ser imortais, mas em que não se pode gastar um pouco mais com cuidados de saúde.

Talvez devêssemos definir as nossas prioridades nesta questão...

Não queremos um padrão de vida mais alto – queremos um melhor padrão de vida. O único sentido em que somos comunistas é que nos preocupamos com os bens comuns. Os bens comuns da natureza, os bens comuns do que é privatizado pela propriedade intelectual, os bens comuns da biogenética.
A única coisa que eu temo é que algum dia vamos todos voltar para casa, e vamos voltar a encontrar-nos uma vez por ano, para beber cerveja e recordar nostalgicamente como foi bom o tempo que passamos aqui. Prometam que não vai ser assim. Sabem que muitas vezes as pessoas desejam uma coisa, mas realmente não a querem. Não tenham medo de realmente querer o que desejam. Muito obrigado

Tradução de Luis Leiria para o Esquerda.net
Seleção dos trechos e imagens: Ricardo Ribeiro

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Educação...


Trecho do filme The Wall (Pink Floyd)


... que nos ajude não apenas a pensar,
mas a sentir, agir,
ser, VIVER!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sonhos-música


Violeta Parra: Hombre con guitarra (1960)

Violeta Parra: Thiago de Mello (1960)

Violeta Parra: La cantante calva (1960)

Violeta Parra: El circo (1961)

Arpilleras da artista chilena Violeta Parra

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sonho-amor...


A linha e o linho (Gilberto Gil)

É a sua vida que eu quero bordar na minha
Como se eu fosse o pano e você fosse a linha
E a agulha do real nas mãos da fantasia
Fosse bordando ponto a ponto nosso dia-a-dia
E fosse aparecendo aos poucos nosso amor
Os nossos sentimentos loucos, nosso amor
O zig-zag do tormento, as cores da alegria
A curva generosa da compreensão
Formando a pétala da rosa da paixão
A sua vida, o meu caminho, nosso amor
Você a linha e eu o linho, nosso amor
Nossa colcha de cama, nossa toalha de mesa
Reproduzidos no bordado
A casa, a estrada, a correnteza
O sol, a ave, a árvore, o ninho da beleza

sábado, 3 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

sonho-brincadeira


Imagem retirada do livro Quer jogar?,
de Adriana Klisys - desenhos de Carlos Dala Stella.
São Paulo: Edições SESC-SP, 2010.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ENSAIO ABERTO: FOMENTO AO TEATRO


A Cooperativa Paulista de Teatro postou, em seu site, uma série chamada

Ensaio Aberto - Fomento ao Teatro

composta por 12 programas que enfocam a trajetória da Lei Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, abordando desde as discussões que levaram à sua criação e implantação, até os desdobramentos dessa lei no que diz respeito ao fortalecimento do teatro de grupo na cidade.

Os programas têm os seguintes títulos:

I - Arte contra a barbárie
II- A Lei de Fomento
III- O teatro contra a ditadura
IV- Teatro-grupo & teatro-mercadoria
V- A contrapartida social
VI- Teatro político e social
VII- Políticas públicas para o teatro
VIII- Trabalhadores do teatro
IX - A formação do artista
X - O teatro na luta de classes
XI - A indústria cultural
XII - A luta continua

Os programas podem ser visualizados e baixados no site:

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Filme: Palavra (En)cantada

Nossa querida amiga Malu enviou um presente,
que compartilhamos aqui:
o documentário
PALAVRA (EN)CANTANDA,
dirigido por Helena Soulberg.



terça-feira, 26 de julho de 2011

O direito de sonhar (Eduardo Galeano)


O direito de sonhar não consta entre os trinta direitos humanos
que as Nações Unidas proclamaram em fins de 1948.
Mas se não fosse por ele, e pelas águas que dá de beber,
os demais direitos morreriam de sede.
Deliremos, pois, um pouquinho.
O mundo, que está de pernas pro ar, se colocará sobre seus pés:

Nas ruas, os automóveis serão pisados pelos cachorros.
O ar estará limpo dos venenos das máquinas,
e não terá mais contaminação
do que a que emana dos medos humanos e das humanas paixões.
As pessoas não serão dirigidas pelo automóvel,
nem serão programadas pelo computador,
nem serão compradas pelo super-mercado,
nem serão assistidas pela televisão.
                                                
A televisão deixará de ser
o membro mais importante da família,
e será tratado como o ferro de passar ou a máquina de lavar roupas.
As pessoas trabalharão para viver,
ao invés de viverem para trabalhar.

Em nenhum país serão presos
os jovens que se negarem
a prestar o serviço militar,
e sim os que quiserem prestá-lo.

Os economistas não chamarão
nível de vida ao nível de consumo,
nem chamarão qualidade de vida à quantidade de coisas.
Os cozinheiros não acreditarão
que as lagostas gostam de serem fervidas vivas.
Os historiadores não acreditarão
que os países gostam de ser invadidos.
Os políticos não acreditarão que
os pobres gostam de comer promessas.

O mundo já não estará em guerra contra os pobres,
e sim contra a pobreza,
e a indústria militar não terá outro remédio
a não ser declarar-se em falência para sempre.

Os meninos de rua não serão tratados como se fossem lixo,
porque não haverá meninos de rua.
Os meninos ricos não serão tratados como se fossem dinheiro,
porque não haverá meninos ricos.

A educação não será o privilégio de quem puder pagar.
A polícia não será a maldição de quem não puder comprá-la.
A justiça e a liberdade, irmãs siamesas condenadas a viver separadas,
voltarão a se juntar, bem juntinhas, costas com costas.

Uma mulher, negra, será presidente de Brasil
e outra mulher, negra, será presidente dos Estados Unidos da América.
Uma mulher índia governará a Guatemala e outra, o Perú.
Na Argentina, as “loucas” da Praça de Maio
serão um exemplo de saúde mental,
porque elas se negaram a esquecer
em tempos de amnésia obrigatória.

A Santa Madre Igreja corrigirá algumas erratas
das pedras de Moisés.
O sexto mandamento ordenará: "Festejarás o corpo".
O nono, que desconfia do desejo, o declarará sagrado.
A Igreja também ditará um décimo-primeiro mandamento,
que o Senhor havia esquecido:
“Amarás a natureza, de que és parte”.
Todos os penitentes serão celebrantes,
e não haverá noite que não seja vivida como se fosse a última,
nem dia que não seja vivido como se fosse o primeiro.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Decreto de São Paulo sobre a arte nas ruas

Esses dias, tivemos uma boa e irônica notícia: um decreto da Prefeitura de São Paulo que reconhece o direito de expressão dos artistas de rua. Digo "irônica" pela necessidade de um decreto que reafirme um direito constituicional; direito que, por sinal, vinha sendo desrespeitado pela própria Prefeitura, na gestão Kassab.

De qualquer forma, esse decreto é uma conquista dos artistas de rua do Brasil inteiro, que há tempos vêm se manifestando contra as condições nada favoráveis com que lidam diariamente. Em março de 2011, o Congresso Brasileiro de Teatro elaborou uma Carta contendo uma Moção de Repúdio à Criminalização do Artista de Rua (a Carta foi postada aqui no blog, no mês de março).

No entanto, a verdadeira conquista não está no papel: estará nas ruas, na livre-expressão dos artistas, dos cidadãos. E não apenas como uma atração turística da cidade, mas exercendo um papel que é o de possibilitar que os espaços públicos sejam pontos de encontro, de trocas, de reflexão e diversão; que as ruas, praças e calçadões não sejam somente apenas lugares para se passar, mas também para ESTAR.

A seguir, a íntegra desse documento que, a meu ver, deve ser bem lido, inclusive em suas entrelinhas - naquilo que "permite" e no que proibe. Chamo atenção, especialmente, para o artigo 9 do decreto: uma brecha que o poder costuma usar muito bem para justificar suas arbitrariedades.

*                    *                    *

DECRETO Nº 52.504, DE 19 DE JULHO DE 2011

Disciplina a utilização de vias e logradouros públicos da Cidade de São Paulo para a apresentação de artistas de rua.

Gilberto Kassab, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, CONSIDERANDO a necessidade de definição de regras e critérios objetivos pelo Poder Público Municipal, visando preservar a livre expressão das atividades e manifestações artísticas e culturais nas vias e logradouros públicos da Cidade de São Paulo, bem como assegurar o bem-estar da população, D E C R E T A:

Art. 1º. Fica permitida aos artistas, em caráter experimental, na forma regulamentada por este decreto, a apresentação gratuita de seu trabalho em vias, parques e praças públicas, observado o disposto na Constituição Federal, sendo vedada qualquer forma de comercialização em tais apresentações.

Art. 2º. As manifestações artísticas permitidas por este decreto são as seguintes:
I - música executada individualmente ou em grupo, ao vivo, com ou sem auxílio de instrumentos musicais;
II - dança executada individualmente ou em grupo;
III - malabarismo ou outra atividade circense;
IV - teatro;
V - poesia e literatura apresentadas de forma declamada ou em exposição física das obras.

Parágrafo único. Em todas as atividades e apresentações artísticas e culturais previstas nos incisos I a V do “caput” deste artigo deverão ser obedecidos os parâmetros de incomodidade e os níveis máximos de ruído estabelecidos para cada zona da Cidade pela Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, especialmente nos casos em que sejam utilizados instrumentos musicais ou aparelhos de som.

Art. 3º. Os artistas deverão permanecer de forma transitória nas vias, parques e praças públicas, vedada qualquer forma de reserva de espaço para uso exclusivo, devendo tal utilização limitar-se exclusivamente ao período de execução da manifestação artística.

Art. 4º. As atividades que necessitem de montagem de estrutura para sua execução somente poderão ser realizadas em parques e praças públicas, desde que respeitado o livre trânsito de pessoas e a integridade das áreas verdes e demais instalações do logradouro, com observância das seguintes regras:
I - os pisos elevados de madeira, estrutura metálica ou de qualquer outro material deverão ter área máxima de 6m² (seis metros quadrados) e altura de até 50cm (cinquenta centímetros), podendo ser instalados mediante prévia comunicação à SVMA ou à Subprefeitura competente, conforme o caso, desde que:
a) sejam utilizadas estruturas de montagem manual e facilmente removíveis, que deverão ser retiradas pelo artista imediatamente após o término da apresentação;
b) não possuam nenhum tipo de estrutura vertical além do piso;
c) tenham todas as laterais fechadas;
II - qualquer outro tipo de estrutura para realização do evento dependerá de Alvará de Autorização, expedido pela Subprefeitura competente, nos termos da legislação pertinente;
III - atividades que necessitem de utilização de veículos dependerão de prévia concordância da Companhia de Engenharia de Tráfego - CET.

Art. 5º. Além da observância ao disposto nos artigos 2º e 3º deste decreto, as apresentações e manifestações artísticas e culturais realizadas em vias públicas deverão obedecer sempre as seguintes normas:
I - deverá ser mantido o mínimo de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de calçada livre e desimpedida para tráfego de pedestres, respeitada a ocupação máxima de 1/3 (um terço) da largura total do passeio;
II - deverão ser respeitados a livre circulação de pedestres e o tráfego de veículos, bem como preservados os bens particulares e de uso comum do povo.

Art. 6º. Ao artista que se apresentar nas vias, parques e praças públicas é permitido aceitar contribuições pecuniárias, desde que feitas de forma voluntária pela população, sem qualquer tipo de imposição.

Art. 7º. No que se refere aos parques municipais, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente editará portaria, estabelecendo normas específicas para sua utilização, considerando as características próprias dessas áreas verdes, bem como a natureza das apresentações artísticas ou culturais.

Art. 8º. O descumprimento ao disposto neste decreto ensejará a suspensão da apresentação, bem como a apreensão dos equipamentos e materiais utilizados.

Art. 9º. A Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras poderá editar portaria contendo normas complementares à execução deste decreto.

Art. 10. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura do Município de São Paulo, aos 19 de julho de 2011, 458º da fundação de São Paulo.
Gilberto Kassab, Prefeiro
Ronaldo Souza Camargo, Secretário Municipal de Coordenação das Subprefeituras
Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Giovanni Palermo, Secretário do Governo Municipal – Substituto Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 19 de julho de 2011.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Fala de uma professora

É tão bom quando uma pessoa explicita o óbvio de forma direta,
usando a linguagem para esclarecer
e não para confundir ou manipular!



quinta-feira, 28 de abril de 2011

O semeador de estrelas


Nossa querida amiga Ana Gallotti
nos enviou essas fotos.
Valeu, Ana!

O semeador durante o dia
 

e à noite...


O semeador inspirou outras criações:



terça-feira, 19 de abril de 2011

Eduardo Galeano: sangue latino


Trechos da entrevista do escritor uruguaio Eduardo Galeano,
dentro do programa Sangue Latino.

Uma poeta norteamericana chamada Muriel Rukeyser disse uma frase que sempre me pareceu esplêndida: “O mundo não é feito de átomos: o mundo é feito de histórias”. Eu acredito que sim, porque são as histórias que a gente conta, que a gente escuta, recria, multiplica, que permitem transformar o passado em presente, e que também permitem transformar o que está distante em algo próximo, possível, visível.

Faz pouco tempo, um jornalista me falou: “Lendo seus livros, sinto que você tem um olho no microscópio e outro olho no telescópio”. Eu achei uma boa definição das minhas intenções, do que eu gostaria de fazer escrevendo: ser capaz de olhar o que não se olha, mas que merece ser olhado; as pequenas, as minúsculas coisas da gente anônima, da gente que os intelectuais costumam desprezar; esse micromundo onde eu acredito que se alimenta de verdade a grandeza do universo. E ao mesmo tempo ser capaz de contemplar o universo através do buraco da fechadura, ou seja, a partir das pequenas coisas; ser capaz de olhar os grandes mistérios da vida, o mistério da dor humana, mas também o mistério da persistência humana nesta mania, às vezes inexplicável, de lutar por um mundo que seja a casa de todos e não a casa de poucos e o inferno da maioria.


terça-feira, 12 de abril de 2011

O perigo de uma única história


"É assim que se cria uma única história: mostre um povo como uma coisa, como somente uma coisa, repetidamente, e será o que ele se tornará. É impossível falar sobre única história sem falar sobre poder. Poder é a habilidade não só de contar a história de outra pessoa, mas de fazê-la a história definitiva daquela pessoa. A única história cria estereótipos. E o problema com estereótipos não é que eles sejam mentira, mas que eles sejam incompletos. Eles fazem uma história tornar-se a única história. A consequência de uma única história é essa: ela rouba das pessoas sua dignidade. Histórias importam. Muitas histórias importam. Histórias têm sido usadas para expropriar e tornar maligno. Mas histórias podem também ser usadas para capacitar e humanizar. Histórias podem destruir a dignidade de um povo, mas histórias também podem reparar essa dignidade perdida".

Trechos da palestra da escritora nigeriana Chimamanda Adiche, que pode ser vista na íntegra, nos dois vídeos abaixo.


domingo, 10 de abril de 2011

Inscrições abertas para Encontro de Teatro no Chile


El Colectivo Teatral La Mandrágora, de Viña del Mar, convoca a las Compañías, Colectivos, Organizaciones, Grupos de Artes Escénicas, denominadas en estas bases Organizaciones Artísticas (OOAA), a integrar el VII Encuentro de Teatro: Achupallas, Un Cerro de Cultura, a celebrarse los días 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 y 14 de Noviembre del año 2011, en el sector de Santa Julia – Achupallas, en la ciudad de Viña del Mar – Chile.

ANTECEDENTES DE LA ORGANIZACIÓN

La Mandrágora es una organización comunitaria, que a partir del año 2004 se radica, con sus integrantes, en la población de Achupallas de Viña del Mar - Chile. Aquí, imparte anualmente una diversidad de talleres y actividades de carácter masivo que van en directo beneficio del desarrollo equitativo de la sociedad, dentro de las cuales destacan: biblioteca comunitaria; encuentros literarios; encuentros de bandas musicales; red de apoyo con escuelas, liceos, instituciones y organizaciones sociales del sector; ciclos de cine; sala internet, entre otras. Todas estas acciones se desarrollan de forma voluntaria y totalmente gratuita para la sociedad.

La Mandrágora fortalece el derecho a la cultura y a la educación, aportando significativamente al desarrollo de una sociedad más justa. Por ello, el Encuentro de Teatro se destaca a nivel nacional por ser completamente voluntario y gratuito para el público, por ser un referente del arte teatral chileno y por ser el evento teatral más grande de la región de Valparaíso, que genera un real compromiso y vinculación del arte con su entorno social; además se caracteriza por ser realizado en una población integrando a sus habitantes en la ejecución del evento y utilizando sus espacios públicos en el desarrollo del Encuentro de Teatro.

ANTECEDENTES DEL EVENTO

Las presentaciones de cada agrupación serán en espacios públicos, interviniendo avenidas principales, plazas, canchas deportivas, sedes comunitarias, de la población de Achupallas – Santa Julia, y serán distribuidas e incorporadas en el programa de acuerdo a temática, requerimientos técnicos y otras variables que se considerarán en la selección de las obras. El evento tiene un carácter gratuito y masivo para el público, por lo que no se pagarán honorarios a las compañías participantes.

Las actividades que se realizarán al interior del encuentro son:
- Ceremonia de Lanzamiento, precedida por un Carnaval Callejero, con murgas, marionetas gigantes, carros alegóricos, entre otros;
- Funciones (los participantes deberán presentar mínimo una función, antecedida o precedida por una breve reseña y conversación – análisis con el público asistente).
- Foros, charlas, debates, comparsas, talleres especializados, en los cuales podrán participar los artistas convocados y público en general.
- Homenaje a Maestros del Teatro;
- Ciclos de documentales de los países participantes;
- Intervenciones socio-artísticas y visitas a hogares de niños y ancianos, hospitales;
- Instalaciones visuales en la población;
- Mejoramiento y/o construcción de espacios públicos;
- Ampliación y Mejora del Museo Callejero.

Todas estas actividades se realizan con la intención de generar espacios comunes de participación entre las demás organizaciones artísticas integrantes del evento y los pobladores participantes.
En estas actividades podrán participar las organizaciones sociales e instituciones que de alguna manera están ligadas a la realización del evento (y así lo acredite la organización).

PROCESO DE SELECCIÓN

En el Encuentro podrán participar las Compañías, Colectivos, Organizaciones, Grupos de Artes Escénicas, de trayectoria y emergentes, locales, regionales, nacionales e internacionales, denominadas en estas bases Organizaciones Artísticas (OOAA).

El evento no tiene carácter competitivo, ni es remunerado: se trata de un evento con un fuerte carácter artístico-sociocultural y voluntario.

La presente convocatoria se encuentra abierta desde el día 12 de diciembre 2010 y se extienden hasta el día 30 de Agosto de 2011:


DOCUMENTOS A PRESENTAR

1. Carta Presentación: enviar carta dirigida a la organización, en la que se indicará nombre del grupo postulante, nombre con firma digitalizada del o la representante y expresar la intención de participación en el evento.

2. Ficha Técnica:
- Envío de planilla con ficha técnica de la OOAA;
- Currículum de la OOAA y del director con firma;
- Datos del Montaje, datos de todos y cada uno de los integrantes de las OOAA junto a su función dentro del montaje;
- Fotos digitalizadas y video.

Se enviará una invitación formal, para los fines que la organización estime conveniente (obtención de recursos, difusión, tiempos de viaje, entre otros).

COMPROMISOS DE LA ORGANIZACIÓN

La organización se compromete a otorgar a las delegaciones participantes el alojamiento (se solicita traer ropa de cama o saco de dormir.), alimentación (desayuno, almuerzo, once, cena y colaciones) y transporte interno (las compañías nacionales podrán obtener hasta un 100% del financiamiento de su traslado desde regiones a Viña del Mar, si así lo requieren). Para las compañías extranjeras, el traslado será efectuado desde aeropuerto de Santiago a la sede del evento.

Las OOAA serán fortalecidas a través de un importante despliegue publicitario. Además, habrá coordinación con instituciones de salud, por alguna eventualidad, durante todo el evento.
El Encuentro colaborará con cada OOAA participante, en la producción escenográfica, técnica, iluminación y amplificación. Sin embargo cada grupo es responsable por hacer llegar sus requerimientos con la anticipación necesaria en la etapa de postulación. Todo requerimiento fuera de fecha límite de presentación será de completa y absoluta responsabilidad de la OOAA.

REQUERIMIENTOS

Enviar Carta y Ficha de Inscripción con los materiales que se solicitan anteriormente.

Para inscripción e informaciones:
Centro Cultural y Colectivo Teatral La Mandrágora

www.mandragora.cl
www.fotolog.com/mandralog
encuentroteatroachupallas@gmail.com

sábado, 9 de abril de 2011

Projeto de residência artística e social no Chile



El Centro Cultural y Colectivo Teatral La Mandrágora convoca a todas las personas interesadas en ser parte del Proyecto Residencia Socio-Artística 2011.

La generación de este espacio tiene como fin ofrecer a estudiantes, artistas, profesionales, trabajadores(as), una oportunidad de residencia gratuita para el desarrollo de sus capacidades y para el fortalecimiento del vínculo entre los integrantes de la residencia y su entorno.


Antecedentes generales de la postulación

El Centro Cultural y Colectivo Teatral La Mandrágora invita a presentar sus postulaciones a quienes estén interesados en ser parte de la Residencia Mandrágora, a través del alojamiento gratuito, en periodo de 3, 6 ó 12 meses - plazo en que los seleccionados deberán realizar sus intervenciones socio–artísticas, educativas, de forma voluntaria para la comunidad beneficiada por el Centro Cultural La Mandrágora.


Para ello se deben cumplir los siguientes requisitos:
 - Ser estudiantes, profesionales y trabajadores(as) que se sientan identificados con el Proyecto Mandrágora y su quehacer ligado a las esferas artísticas, sociales, culturales, educativas, psicológicas, políticas.
- Capacidad en: trabajo en equipo, resolución de conflictos, pro-actividad, de autocrítica, valoración y vinculación con la población, visión crítica de la sociedad y las problemáticas contingentes.
- Tener disponibilidad para implicarse con las acciones que se generen desde la organización generada con los integrantes de la residencia, durante el tiempo de permanencia.
- Participar del proceso de selección que señale la organización que se estipula en estas bases.

Proceso de selección

Envío de los siguientes documentos:

- Curriculum vitae
- Carta de motivación personal para participar de este proyecto.
- Asistir a entrevista personal que se desarrollará en el Centro Cultural y se coordinará con los participantes.
- Participar de una instancia creativa grupal que se generará en la organización.

Plazos

- Envío de antecedentes: desde diciembre del 2010 hasta el 26 de Abril del 2011.
- Entrevista personal: mes de abril.
- Resultados: 30 de abril del 2011.

Para mayor información:

E-Mail: residenciamandragora@gmail.com

Saludos Fraternos
Centro Cultural y Colectivo Teatral La Mandrágora

III Semana de Arte-Educação