Um pouco de nossa trajetória


Nossos nomes:
Márcio Costa e Ricardo Ribeiro.
Nós nos conhecemos em São Paulo,
em março de 2006,
vindos de formações e experiências
com muitos pontos em comum:


Márcio,
com formação em Artes e Educação,
atuando como arte-educador
e participando de criações
em teatro, dança e artes visuais.

Ricardo,
formado em Artes Cênicas,
também atuando como arte-educador
e integrando, em suas criações cênicas,
música, poesia e narração de histórias.

Um encontro de pessoas,
de linguagens artísticas,
das artes com a educação.
E permeando isso tudo,
um encontro de sonhos;
dentre eles,
o de vivenciar a criação artística
como forma de autoconhecimento, expressão, convivência e intervenção no mundo.

Começamos propondo oficinas um ao outro, com o objetivo de compartilharmos nossas experiências.
Aos poucos, fomos sistematizando e expandindo nossas atividades, levando oficinas e criações artísticas para espaços como escolas, universidades, ONG’s, bibliotecas, pontos de cultura, praças, parques, encontros e festivais, para públicos de diferentes idades e áreas de atuação.

No final de 2006, saímos de São Paulo e fomos morar em um sítio na cidade de Paraty (RJ).


Durante os dois anos em que vivemos lá, apoiamos e integramos diversas iniciativas culturais da cidade, organizadas por instituições como Silo Cultural, Cineclube Paraty, FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), IBAMA, além de ONG´s e escolas públicas e particulares.

Em 2007, fomos convidados a participar do III Encontro Internacional de Teatro: Achupallas, un cerro de cultura, em Viña del Mar, Chile. Chamamos nossa amiga Ana Gallotti e juntos realizamos Sonhos – uma criação cênica composta por imagens e canções. Cada um de nós ficou responsável pela orientação de determinados aspectos do processo de criação, num sistema de direção compartilhada.
 

 Foi durante a elaboração desse trabalho que iniciamos nossa ação de coletar sonhos de diferentes pessoas – tanto os sonhos que sonhamos acordados (nossos sonhos para a vida), quanto aqueles que sonhamos quando dormimos. Acreditamos que o ato de perguntar a uma pessoa sobre seus sonhos semeia nela uma busca: ainda que no momento ela não saiba dizer nenhum sonho, a pergunta faz com que ela olhe para sua vida, seus desejos e, de alguma forma, para o mundo em que vive.
No final de 2008, voltamos para São Paulo com o objetivo de aprofundar nossos estudos e trabalhos. Nesse período, iniciamos a criação de O caçador de raízes, apresentada em São Paulo, Minas Gerais (Belo Horizonte e São Gonçalo do Rio das Pedras) e Viña del Mar (Chile).
Esse percurso foi retomado em 2010/2011 com a narrativa A viagem dos pescadores, em 3 capítulos, inspirada na história real de quatro pescadores cearenses que, em 1941, fizeram uma viagem de jangada até o Rio de Janeiro, capital do Brasil na época, para falar diretamente com o presidente da república sobre as difíceis condições de vida e de trabalho dos pescadores nordestinos.
A brisa nordestina soprou e nos levou para Mossoró (RN), Fortaleza e Canoa Quebrada (CE), onde vivemos e trabalhamos atualmente.

III Semana de Arte-Educação